segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

BOSSA NOVA

A minha história com a Bossa Nova é muito engraçada. Eu era adolescente e minha mãe tinha uma fita cassete da Leila Pinheiro,  chamada "Bênção Bossa Nova". Certo verão, estávamos na casa de praia da minha tia Graça, em Iguaba. Mamãe se deitava na rede e ficava lá, horas e horas escutando a tal fita. Eu reclamava sem parar: "Essa música é muito chata!". Odiava. Nem lembro o que eu costumava ouvir na época, devia ser rock, sei lá... Só sei que alguns anos depois, vasculhei as coisas da minha mãe atrás da tal fita. E fiz igualzinho a ela, ouvia muito, horas a fio. Tanto que decorei ( e canto até hoje)  todas as canções, exatamente na ordem em que estavam gravadas (algumas delas eram pot.- pourri). Depois os CDs invadiram a nossa vida e fui montando a minha discoteca (ou seria cd-teca?) de Bossa Nova. Gosto de assistir documentário, especial de TV, de ler biografias ... tudo que se refere ao assunto. Hoje em dia tenho pouco tempo pra ouvir música em casa, a  TV vive ligada, embora na maioria das vezes eu mesma não assista, é só por costume , um pano de fundo para as tarefas domésticas. Quando eu era criança a faxina era sempre acompanhada de música. Agora impera a máxima de que uma imagem  vale mais do que mil palavras. Bom, que seja então uma promessa para 2015: desligar a TV e rechear o meu dia e da minha família com mais música. E tenho dito. Tem que ser logo, antes que minhas filhas virem adolescentes e comecem a achar todas as músicas que eu escuto uma tremenda chatice...

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